Antes de quaisquer outras informações, eu, Doutor Leandro Veroneis, quero deixar claro que: TODOS OS COLÍRIOS TÊM INDICAÇÕES ESPECÍFICAS E EFEITOS COLATERAIS.

Porém, esse conteúdo é de extrema importância porque em mundo cada vez mais digital, a exposição a telas de computadores e celulares, tablets, se torna mais frequente e a rotina urbana traz mais contato com a poluição – são dois fatores que influenciam no desconforto e irritação dos olhos.

A pressa de resolver o incômodo leva muitas pessoas a cometerem um erro grave: O USO INDISCRIMINADO DE COLÍRIOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA. O produto, na maioria das vezes, traz alívio momentâneo, mas pode gerar sérios problemas oculares a médio e longo prazo.

Existem diferentes tipos de colírios para necessidades especificas e usá-los sem indicação de um profissional é um risco para a saúde ocular. Além disso, esse tipo de medicamento não deve ser compartilhado, já que o uso múltiplo pode gerar contaminação e problemas aos olhos.

Vale ressaltar, também, que os colírios são classificados em cinco tipos:
Lubrificantes – indicados em casos de baixa lubrificação dos olhos, ardor e irritação provocados por poluição, calor ou vento, além de ser uma boa opção para quem usa lentes de contato;

Antibióticos – recomendados para o tratamento e prevenção de infecções e inflamações por bactérias, como a conjuntivite bacteriana.

Antialérgicos – usados no tratamento de conjuntivite alérgica.

Anti-inflamatórios – indicados para a recuperação pós-cirurgias ou tratamentos de processos inflamatórios oculares.

Anestésicos – o uso desse medicamento é restrito a ambientes hospitalares.