Para explicar a cirurgia refrativa, vamos antes explicar o que é refração e quais são os erros de refração na visão.
O teste de refração ocular é um método não-invasivo que identifica quanto a pessoa consegue enxergar e estabelece o grau dos óculos, se eles forem necessários. O exame investiga condições que provocam erros de refração no globo ocular, ou seja, no caminho que os feixes de luz atravessam no olho para formar as imagens.

Entre os problemas que podem ser detectados estão a miopia (dificuldade em enxergar à distância), a hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto), o astigmatismo (visão desfocada) e por fim, a presbiopia, famosa vista cansada, doença que se manifesta após os 40 anos.

Como é feita a cirurgia refrativa

Uma das inovações dentro da oftalmologia é a cirurgia refrativa é a utilização de laser para corrigir o erro refrativo. Esse método é seguro e eficiente, descartando o uso dos óculos para o paciente.
O laser, neste caso, utiliza uma luz ultravioleta para a manipulação da córnea e a remodelagem da refração. A cirurgia, pode ainda, ser feita com três métodos, são eles:

Lasik: é feito um corte na camada anterior da córnea e o laser age na camada interna, corrigindo o grau.

PRK: a correção do grau neste procedimento é feito com a aplicação do laser diretamente na superfície da córnea.
Nas duas formas a cirurgia é indolor, pois é aplicado um colírio anestésico e após a cirurgia, o paciente pode sentir algum tipo de sensibilidade a luz por alguns dias.

A cirurgia dura em torno de dez minutos no total e a recuperação é tranquila, com recomendações como não esfregar as mãos nos olhos ou tocá-los com as mãos sujas, evitar exposição ao sol forte sem proteção. Este procedimento é seguro e pode dar à muitas pessoas a oportunidade de enxergar normalmente.