Há 4 tipos de catarata, porém, um só tratamento
Na maioria dos casos, a catarata surge a partir dos 50 anos, com maior prevalência em pessoas acima dos 60 anos.
Trata-se de uma doença que agride a lente natural do olho. A cor natura dessas lentes é transparente e a perda dessa característica é o principal sintoma da catarata. Com o tempo, a visão se torna cada vez mais ofuscada, levando, em último caso, à cegueira.
A catarata pode ser dividia em 4 tipos
- Catarata Senil
É o tipo mais comum e é relacionado a idade. Ela é dividida em 3 sub-tipos:
Catarata Nuclear: formada no centro da lente (cristalino), torna o núcleo do olho turvo ou opaco deixando com uma coloração amarelada ou amarronzada.
Catarata Cortical: aparece em volta das extremidades do núcleo em forma de cuia.
Catarata Subcapsular Posterior: se desenvolve mais rapidamente, afetando a parte de trás da lente.
- Traumática
São causadas devido a algum trauma sofrido por lesões agudas no olho, contusões, radiações ou descargas elétricas.
- Secundária
Pode decorrer de doenças oculares inflamatórias como uveíte, glaucoma agudo, alta miopia, distrofia hereditária de fundo de olho e o uso de medicamentos contendo esteroides.
- Catarata Congênita
Pode estar presente logo no nascimento do bebê ou se formar no primeiro ano de vida. Esse tipo de catarata pode se desenvolver por mutações genéticas, anormalidades cromossômicas, ou em casos de infecções durante a gravidez e abuso de álcool ou drogas. Nem sempre apresenta sintomas, podendo ser removida apenas se interferir na visão do bebê.
A correção cirúrgica, portanto, é a única opção para remover a catarata, porém, há um tempo determinado em que esse procedimento pode ser realizado para obter o melhor resultado.
Esse procedimento é realizado com segurança, uma vez que a tecnologia avançou muito e isso garante melhor precisão. Na maioria dos casos, a visão é restaurada rapidamente sem qualquer efeito colateral.
Vale ressaltar, no entanto, sobre o cuidado ao escolher o médico que irá realizar o procedimento.
