Doenças oculares na terceira idade

Depois da cirurgia, o Pterígio pode voltar?
 

Recidivas podem acontecer dependendo da técnica utilizada. Remoção com transplante conjuntival simples tem recidiva de até 10%.

Entenda
Após a cirurgia de retirada do pterígio existe uma pequena chance de recidiva sim. Os principais riscos para que isso ocorra são: exposição solar excessiva, tamanho do pterígio, gravidade do olho seco e a técnica cirúrgica utilizada. E mesmo com a técnica considerada melhor, como a técnica do transplante conjuntival, pode haver o retorno do pterígio.

Entretanto, como cito no vídeo que gravei falando sobre esse assunto, há novas técnicas na oftalmologia que reduzem as chances de o pterígio voltar. Uma delas é chamada de enxerto autógeno, na qual após a cirurgia, o médico cobre o local com o tecido. Quando um enxerto de tecido é usado para cobrir o local nu, o pterígio não regride em tantos olhos como quando o local é deixado nu.

Existem dois tipos de cirurgia de enxerto de tecido: cirurgia com auto enxerto conjuntival (CAG) e transplante de membrana amniótica (AMT). O objetivo desta revisão foi comparar recorrência do pterígio após esses dois tipos de enxerto de tecido.

Em CAG, tecido a partir de uma outra parte do olho do paciente é removida e, em seguida, colocado sobre a área nua que foi deixada em que o pterígio foi removido. Em AMT, o tecido de placenta de um bebê após o parto é usado para cobrir esta área nua. O cirurgião recebe este tecido a partir de um banco de tecidos.