O pterígio ou “carne crescida” como é muito conhecido, é uma doença oftalmológica bastante comum. Trata-se de uma membrana que cobre a parte branca do olho, que cresce no canto interno do olho, em direção ao centro e pode atingir a córnea e afetar a visão do paciente.

Normalmente o pterígio não é uma doença grave, portanto é sempre importante trata-lo para que não provoque sintomas menores.

Os sintomas, geralmente, são sensação de corpo estranho no olho, visão turva, coceira nos olhos e sensação de queimadura, em alguns estágios mais avançados pode causar olhos vermelhos e inflamações.

Como é feita a cirurgia?

Esse é um procedimento um pouco mais complexo, com duração média entre 30 e 40 minutos, com anestesia local.
Na cirurgia o médico remove o tecido carnoso que se formou e opta-se por fazer um transplante de conjuntiva ou é adicionada uma cola orgânica especial para fixar o tecido no olho.

Uma outra opção é transplantar a membrana amniótica para a região ocular após a remoção da carne. Esse é um procedimento muito seguro, visto que o tecido vindo da placenta tem propriedades anti-inflamatórias.

Existe o risco do pterígio, geralmente ele é maior para que não faz o transplante, já para quem faz as chances dele reincidir são menores.

O pterígio é uma doença genética ou que pode ser adquirida ao se expor aos agentes físicos, por isso é necessário buscar tratamento oftalmológico logo no início.